Segundo a PF, as empresas envolvidas na aquisição da
aeronave usada por Campos eram de fachada e estavam em nome de laranjas. Além
disso, há evidências de que elas realizavam diversas transações entre si e com
outras empresas fantasmas, inclusive com algumas empresas investigadas na
operação Lava Jato. Suspeita-se que parte dos recursos que transitaram nas
contas examinadas servia para pagamento de propina a políticos e formação de
caixa dois de empreiteiras. De acordo com os investigadores, o esquema encontrava-se
ativo, no mínimo, desde 2010.
A operação Turbulência resultou na prisão dos
empresários Apolo Santana e João Carlos Lyra, que compraram o jato Cessna
Citation PR-AFA. Eles atuavam em Pernambuco, Estado pelo qual Campos foi
governador por dois mandatos, antes de se candidatar a presidente em 2014,
tendo Marina Silva como vice. Em 13 de agosto, durante a campanha, o avião
comprado pelos empresários caiu em Santos e Campos morreu. Marina, que não
estava com ele na aeronave, assumiu a candidatura e terminou a disputa em
terceiro lugar.
Hoje à tarde, durante em evento em São Paulo, Marina
voltou a defender uma transformação na política brasileira. “As maiores ameaças
que nós estamos vivendo hoje, na economia, nos problemas sociais, foram geradas
por um grande atraso na política, uma grande crise na política”, disse a
ex-senadora, para uma plateia formada por cerca de 60 pessoas, a maior parte
estrangeiros. Para ela, esta transformação necessária já vem ocorrendo por meio
de um maior ativismo político de cidadãos não organizados em partidos, sindicatos
ou ONGs.
Marina
também lamentou que o Brasil
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